Yoga para iniciantes: o que você precisa saber para iniciar a prática

Yoga para iniciantes: o que você precisa saber para iniciar a prática

Equilíbrio físico e mental, expansão da consciência e bem-estar… Esses são alguns benefícios proporcionados pelo yoga. Aqui reunimos tudo o que você precisa saber para começar

BEATRIZ CRISTINA
REDAÇÃO MARIE CLAIRE

Equilíbrio físico e mental, expansão da consciência e bem-estar são alguns dos benefícios do yoga

Alcançar o equilíbrio entre o organismo e a mente em apenas uma atividade. Parece algo difícil de alcançar, mas é isso o que o yoga pode proporcionar. Essa prática milenar possui uma combinação de técnicas, originadas na Índia, que servem para alcançar a saúde mental e corporal.

“A maioria das pessoas define o yoga como uma prática, um conjunto de técnicas. Fala-se também que é uma filosofia prática, teórica e comportamental, como um estilo de vida. E nenhuma dessas definições está errada. O yoga é de fato tudo isso, é o andar consciente dentro e fora do tapetinho”, define Mari Pratti, professora de yoga.

O objetivo para iniciar a prática é bastante pessoal, depende da intenção particular de cada um. “Pode ser para ganhar força, desenvolver flexibilidade, respirar ou dormir melhor, ou simplesmente aprender a meditar”, diz Mari. “Mas para além disso, o que acabamos extraindo é autoconhecimento. A prática quer que você explore aspectos desconhecidos sobre si, permitindo a descoberta de todo o potencial – físico, mental e emocional.”

Um dos maiores benefícios, segundo a professora, é a expansão da consciência – seja ela do espaço, do corpo ou da mente. “A partir do yoga, é possível fortalecer a mente, consolidar novas perspectivas e pontos de vista. De fato, expandimos a consciência criando novos padrões e caminhos mentais. Aprendemos a lidar com a natureza da nossa mente e das nossas emoções e a viver com mais presença, consciência e entrega”, explica.

Não há contraindicações para iniciar o yoga e nem é necessário possuir flexibilidade corporal, como muitos pensam. “Acredito que para começar são necessárias somente duas coisas: coragem e um professor com quem você se identifique”, opina Mari. “A primeira para sentir e olhar para si mesmo. E também para receber, assimilar, interpretar e internalizar o conhecimento e as experiências que lhe serão ofertadas a cada prática. A segunda para que o aluno sinta uma conexão e empatia, desta forma haverá confiança e entrega e a vontade de praticar se fortalecerá naturalmente.”

Uma boa frequência seria praticar de duas a três vezes por semana, sugere a professora, com a possibilidade de intercalar com dias de descanso ou outras atividades. “Mas isso é algo que deve ser sentido por cada pessoa, percebendo-se sempre o limiar entre o forçar e o se esforçar. Priorize qualidade em relação a quantidade e constância em relação a intensidade”, destaca.

Um ambiente silencioso pode ajudar a alcançar os objetivos da prática.

Em relação ao ambiente, é preferível que seja silencioso e tranquilo. “O essencial para praticar seria disposição, uma roupa confortável e um tapetinho. Outros acessórios como blocos, faixas, almofadas podem ser úteis a depender da realidade do praticante, mas não são de forma nenhuma essenciais”, informa Mari.

“Acredito que um bom professor seja fundamental para que haja sempre durante as práticas uma boa orientação, descrição e correção das técnicas, favorecendo assim uma boa execução das mesmas, principalmente no que tange as posturas (ásanas). Mas também há uma parte da responsabilidade que repousa sobre o aluno. O yoga exige que o praticante se estude, observe, conheça, acolha e respeite sempre mais. Isso favorece um entendimento cada vez mais fino e preciso de até onde ele deve ir”, finaliza.

Acesse o canal Sandyoga no Youtube