Saiba como a auriculoterapia pode tratar as sequelas da Covid-19
Saiba como a auriculoterapia pode tratar as sequelas da Covid-19
Fonte: Segs, Escrito ou enviado por Juliana Goes
Técnica eficaz traz benefícios para a saúde e promove bem-estar para pessoas que sofrem com os efeitos da doença
Desde o início de 2020, a Covid-19 tem feito parte da vida de milhões de brasileiros. Para além daqueles que venceram a doença, no entanto, há também quem ainda sofra com as sequelas deixadas pelo vírus. Ausência de paladar ou de olfato, fadiga, queda de cabelo e dor de cabeça são apenas alguns dos sintomas sentidos pelos “recuperados”. Mas uma técnica natural pode ser a saída para deixar esses efeitos para trás.
A auriculoterapia, técnica reconhecida pela Organização Mundial da Saúde (OMS) desde 1978 e aprovada pelo Ministério da Saúde, é eficaz, segundo pesquisas, no tratamento de diversas doenças, dentre elas as sequelas deixadas pela Covid-19. A especialista em Acupuntura e docente na área de Auriculoterapia, Lirane Suliano, explica que o procedimento, por não utilizar medicamentos, é uma alternativa natural e que não traz efeitos colaterais para os pacientes.
“A auriculoterapia é uma técnica que não utiliza medicamentos, o que é um grande diferencial se você imaginar que os pacientes ‘long haulers’, nome dado àqueles que apresentam a síndrome pós-Covid, podem estar utilizando medicação contínua. Desta forma, poder tratá-los sem acrescentar novos medicamentos, que afetam ainda mais sua condição clínica, oferece grandes benefícios e traz efeitos analgésicos rápidos”, explica a especialista.
Vale ressaltar que o Ministério da Saúde e os conselhos estaduais e municipais podem incluir e divulgar Práticas Integrativas e Complementares em Saúde (Pics) na assistência ao tratamento para combater a Covid-19. A aprovação foi dada, em 2020, pelo Conselho Nacional de Saúde (CNS). As Pics são reconhecidas pela OMS, que orienta os países a adotarem as práticas nos seus sistemas públicos. No Brasil, o Sistema Único de Saúde (SUS) começou a implementar essas terapias em 2006 e, atualmente, conta com 29, sendo a auriculoterapia uma delas.